“Esses são tempos difíceis. Com Heróis encarados como vilões, é fácil perder a esperança. Se não falarmos agora, então quando? Meu pai sempre disse: ‘A vida só lhe pede o que você pode suportar.” As vezes não conseguimos sozinhos, e é por isso que precisamos nos unir nessa cruzada, como uma família. Que suas forças unidas brilhem através da escuridão como um Farol, inspirando outros a encontrar suas vozes. Nenhum de nós nasceu para odiar, somos ensinados a odiar. Por isso precisamos de Heróis, para nos lembrar que devemos lutar pela Verdade e pela Justiça. Para nos colocarmos contra a Fúria e o Medo.”
Somente essas palavras da saudosa Martha Kent definiriam os passos de todos em Beacon e daria conta desta modesta crônica, deixando esta igualmente modesta cronista com a simples e simplória tarefa de copiar suas falas e com elas iluminar os corações de todos que, por algum momento que fosse, tenha mergulhado no mundo dos Heróis, torcido e se emocionado com a luta deles.
Mas até os Heróis enfrentam dias escuros. Com a campanha de ódio se espalhando e com todos aparentemente virando as costas para eles, ficou fácil para Clark Kent e seus amigos não conseguirem ver uma saída. É nesse momento que o grande farol surge em seus caminhos, a esperança! Gritada na voz de uma mãe em um palanque e disseminada nas ações rebeldes de uma amiga e uma namorada pela rede de computadores.
Como uma chama em uma sala de espelhos essa pequena fagulha espalhou seus reflexos acabando por atingir até mesmo quem parecia consumido totalmente por uma escuridão que veio de longe, passada de uma a outra e para todas as cópias da vida que Lex Luthor tentou dominar como um Deus entre os Homens.
E esse farol de esperança iluminou também aquele que deveria ser e é a própria Luz, o símbolo de verdade e justiça que vai guiar a todos na busca de um mundo melhor: Clark Kent, e eu já me atrevo a escrever o nome com o qual ficará famoso e será tão amado por todos nós: Superman!
por Chloe Sullivan
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